A Terra não está na mira de nenhum asteroide capaz de causar um perigo real para a humanidade. Mas todo cuidado é pouco. Com esse espírito, a Europa foi afetada na 7ª edição da Conferência de Defesa Planetária, evento internacional que aconteceu entre os dias 26 e 30 de abril, com o objetivo de simular a reação da comunidade internacional a um desastre deste porte.
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No cenário avaliado este ano, o fictício asteroide 2021PDC foi descoberto no dia 19 de abril, a uma distância de 57 milhões de quilômetros da Terra. As primeiras projeções apontaram uma chance de colisão de 1 em 20, mas levantamentos posteriores apontaram que um impacto era certeiro e que a Europa seria o ponto de colisão.
Enquanto o asteroide fictício se aproxima da Terra, os pesquisadores e especialistas precisaram trabalhar em conjunto para avaliar informações e analisar quais medidas poderiam ser tomadas para evitar o impacto do asteroide com a Terra.
No caso da simulação deste ano, a conclusão foi de que isso não seria possível e que o corpo celeste com tamanho estimado entre 35 e 500 metros iria cair em algum lugar entre a Alemanha, República Checa e Áustria. O passo seguinte foi discutir quais medidas seriam tomadas para permitir a evacuação segura do local do inevitável desastre.
“Esses exercícios ajudam a comunidade de defesa planetária a se comunicar entre si e com os nossos governos para garantir que a coordenação no caso de uma ameaça de impacto em potencial ser identificada no futuro”, comentou a chefe de Defesa Planetária da NASA, Lindsey Johnson, em nota divulgada pela agência espacial.